OUÇA O SEU CORPO!:
"Se um determinado alimento lhe causa repugnância ou mal estar, não insista em consumi-lo, simplesmente há algo de errado entre ele e seu org..."
25 de jan. de 2011
www.rildomaia.com: Governador Omar Aziz recebe ministro da Ciência e ...
www.rildomaia.com: Governador Omar Aziz recebe ministro da Ciência e ...: "O Governador Omar Aziz recebe nesta terça-feira, dia 25, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante. O encontro será, às 9h, na ..."
21 de jan. de 2011
Cientistas encontram estrela pulsante que hospeda planeta gigante
Astro WASP-33 é mais quente, tem 1,5 vez a massa do Sol e está a 378 anos-luz da Terra
SÃO PAULO - Em artigo publicado recentemente na revista Astronomy & Astrophysics, um grupo de pesquisadores do Instituto de Ciências Espaciais da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, descreve a descoberta, pela primeira vez, de uma estrela pulsante (astro que atravessa uma fase de instabilidade) que hospeda um planeta gigante, quente e em trânsito.C. Carreau/ESA/Divulgação
"Descoberta aparece na revista Astronomy & Astrophysics"
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,cientistas-encontram-estrela-pulsante-que-hospeda-planeta-gigante,668998,0.htm
Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente: O mundo dos insetos na rede
Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente: O mundo dos insetos na rede:
"Biólogos lançam livro virtual para aproximar jovens estudantes ao universo de biodiversidade dos insetos Juliana Marques Pesquisadores do ..."
"Biólogos lançam livro virtual para aproximar jovens estudantes ao universo de biodiversidade dos insetos Juliana Marques Pesquisadores do ..."
Flores e borboletas
Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta
No movimento da borboleta, o movimento é que se move
O perfume é que tem perfume no perfume da flor
A borboleta é apenas borboleta
A flor é apenas flor
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta
No movimento da borboleta, o movimento é que se move
O perfume é que tem perfume no perfume da flor
A borboleta é apenas borboleta
A flor é apenas flor
(Fernando Pessoa)
Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente: O primeiro censo dos oceanos
Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente: O primeiro censo dos oceanos:
"Pesquisadores descobrem 20 mil novas espécies ao catalogarem seres vivos em mares de todo o mundo Juliana Marques Uma das novas espécies..."
"Pesquisadores descobrem 20 mil novas espécies ao catalogarem seres vivos em mares de todo o mundo Juliana Marques Uma das novas espécies..."
19 de jan. de 2011
Estudo revela que algumas amebas praticam agricultura rudimentar
Cientistas identificaram a existência de uma espécie de ameba que pratica uma forma rudimentar de agricultura, já que transporta, cultiva e colhe seu próprio alimento, aponta um artigo publicado na última edição da revista "Nature".
A ameba Dictyostelium discoideum, encontrada no solo de algumas florestas, é um organismo conhecido por se alimentar de bactérias mas decide, em determinadas circunstâncias, não consumir todos os recursos de uma região para incorporar alguns micróbios a seu corpo, onde fertilizam, para depois depositá-los em um cultivo em uma nova localização, segundo puderam comprovar os cientistas.
O trabalho recém publicado, realizado pela cientista Debra Brock, da Rice University, no Texas, concluiu que o organismo unicelular desenvolve um comportamento "sofisticado e surpreendente" quando se alimenta, dado que um terço dos indivíduos desta espécie observados pelos pesquisadores mostraram habilidades parecidas às dos primitivos "agricultores".
A agricultura é reconhecida como um dos marcos da adaptação humana ao meio, e é um comportamento associado habitualmente às formas de vida que desenvolveram relações sociais estruturadas.
Os cientistas já tinham descoberto anteriormente que algumas espécies sociais de insetos, como os cupins e determinadas classes de formigas, são capazes de estabelecer sistemas de cooperação entre seus indivíduos e praticam algum grau de agricultura primitiva.
A ameba Dictyostelium discoideum, encontrada no solo de algumas florestas, é um organismo conhecido por se alimentar de bactérias mas decide, em determinadas circunstâncias, não consumir todos os recursos de uma região para incorporar alguns micróbios a seu corpo, onde fertilizam, para depois depositá-los em um cultivo em uma nova localização, segundo puderam comprovar os cientistas.
O trabalho recém publicado, realizado pela cientista Debra Brock, da Rice University, no Texas, concluiu que o organismo unicelular desenvolve um comportamento "sofisticado e surpreendente" quando se alimenta, dado que um terço dos indivíduos desta espécie observados pelos pesquisadores mostraram habilidades parecidas às dos primitivos "agricultores".
A agricultura é reconhecida como um dos marcos da adaptação humana ao meio, e é um comportamento associado habitualmente às formas de vida que desenvolveram relações sociais estruturadas.
Os cientistas já tinham descoberto anteriormente que algumas espécies sociais de insetos, como os cupins e determinadas classes de formigas, são capazes de estabelecer sistemas de cooperação entre seus indivíduos e praticam algum grau de agricultura primitiva.
(G1)Fonte: http://glo.bo/hGIVfI
Menos futebol, mais ciência?
Uma enquete realizada pelo MCT (Ministério de Ciência e Tecnologia) levantou um dado curioso: os brasileiros dizem gostar mais de ciência e tecnologia do que de esporte.
A pesquisa foi feita em todo ao país, com diferentes classes econômicas, faixas etárias, sexo e outras variáveis. Do total de 2.016 respondentes, 65% disseram que se interessam ou se interessam muito por “ciência e tecnologia” (bem mais do que os 41% da mesmo pesquisa realizada em 2006), enquanto 62% tiveram a mesma resposta para o tema “esportes”.
Isso é possível no país do futebol?
Leia a matéria disponível em:
Austrália testa mosquito antidengue
Proposta é tornar os insetos resistentes ao parasita causador da doença
Não é nova a ideia de modificar mosquitos transmissores de moléstias como dengue e malária para que parem de fazê-lo e, assim, possibilitar o controle dessas doenças. No Brasil, por exemplo, Margareth de Lara Capurro pesquisou mosquitos anofelinos transgênicos para combater malária.
Agora, na Austrália, pesquisadores se preparam para testar uma bactéria excêntrica na luta contra a dengue, sem lançar mão de controversas modificações genéticas. Eles contam com ajuda de pelo menos um brasileiro, Luciano Moreira, do Instituto de Pesquisas René Rachou (MG), da Fiocruz.
A proposta é tornar os insetos resistentes ao parasita causador da doença. No caso da dengue, um flavivírus; no da malária, micro-organismos do gênero Plasmodium. Se o corpo do mosquito se torna um ambiente inóspito para o agente, a doença fica sem vetor e a transmissão se interrompe.
A bactéria alistada na Austrália se chama Wolbachia pipientis. De início, explica reportagem de Martin Enserink no periódico "Science", a ideia era empregá-la para contrabandear para dentro do mosquito genes que o tornasse refratário ao vírus.
Aí se descobriu que a mera infecção do inseto pela bactéria de tipo normal, tal como encontrada na natureza, fazia emergir nele resistência à partícula viral. Ficou desnecessário recorrer a genes estranhos. De veículo portador de armamento, a Wolbachia passou a ser vista pelos estudiosos como a própria arma capaz de decidir a guerra.
Apesar de microscópica, a bactéria tem lá suas semelhanças com uma bomba atômica. Ela infecta mais ou menos metade de todas as espécies de insetos existentes na Terra. E possui uma capacidade incrível de se espalhar pela população desses artrópodes.
É a candidata ideal para atingir o número astronômico de mosquitos chupadores de sangue que há por aí, como pode experimentar qualquer paulistano na própria pele. O micróbio passa de uma geração para outro pegando carona nos ovos dos insetos. Em outras palavras, toda a prole de uma fêmea infectada carrega a sua Wolbachia. Uma vez introduzida na espécie, não demora em se tornar onipresente.
O problema é que a Wolbachia não está presente em populações naturais de anofelinos (malária) nem de Aedes aegypti, que transmite a dengue. O grupo de Scott O'Neill com que Luciano Moreira colaborou, na Universidade de Queensland (Austrália), conseguiu introduzir a bactéria no mosquito, injetando-a em seus embriões.
Sua proposta agora é liberar mosquitos infectados e resistentes ao vírus da dengue em duas localidades da região tropical australiana, onde a dengue está presente. Seriam em princípio dez insetos por semana para cada domicílio, por 12 semanas seguidas.
O'Neill acha que a infecção se espalhará na velocidade de 10 km/ano, mas precisa ter certeza disso para calibrar o tamanho da esquadrilha antidengue. O passo seguinte, segundo seu planejamento, seria conseguir permissão do Vietnã e da Tailândia para experimentos de maior escala.
(Marcelo Leite)
(Folha de SP Online, 19/1)
Disponivel em:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/862553-australia-testa-mosquito-antidengue.shtml
Não é nova a ideia de modificar mosquitos transmissores de moléstias como dengue e malária para que parem de fazê-lo e, assim, possibilitar o controle dessas doenças. No Brasil, por exemplo, Margareth de Lara Capurro pesquisou mosquitos anofelinos transgênicos para combater malária.
Agora, na Austrália, pesquisadores se preparam para testar uma bactéria excêntrica na luta contra a dengue, sem lançar mão de controversas modificações genéticas. Eles contam com ajuda de pelo menos um brasileiro, Luciano Moreira, do Instituto de Pesquisas René Rachou (MG), da Fiocruz.
A proposta é tornar os insetos resistentes ao parasita causador da doença. No caso da dengue, um flavivírus; no da malária, micro-organismos do gênero Plasmodium. Se o corpo do mosquito se torna um ambiente inóspito para o agente, a doença fica sem vetor e a transmissão se interrompe.
A bactéria alistada na Austrália se chama Wolbachia pipientis. De início, explica reportagem de Martin Enserink no periódico "Science", a ideia era empregá-la para contrabandear para dentro do mosquito genes que o tornasse refratário ao vírus.
Aí se descobriu que a mera infecção do inseto pela bactéria de tipo normal, tal como encontrada na natureza, fazia emergir nele resistência à partícula viral. Ficou desnecessário recorrer a genes estranhos. De veículo portador de armamento, a Wolbachia passou a ser vista pelos estudiosos como a própria arma capaz de decidir a guerra.
Apesar de microscópica, a bactéria tem lá suas semelhanças com uma bomba atômica. Ela infecta mais ou menos metade de todas as espécies de insetos existentes na Terra. E possui uma capacidade incrível de se espalhar pela população desses artrópodes.
É a candidata ideal para atingir o número astronômico de mosquitos chupadores de sangue que há por aí, como pode experimentar qualquer paulistano na própria pele. O micróbio passa de uma geração para outro pegando carona nos ovos dos insetos. Em outras palavras, toda a prole de uma fêmea infectada carrega a sua Wolbachia. Uma vez introduzida na espécie, não demora em se tornar onipresente.
O problema é que a Wolbachia não está presente em populações naturais de anofelinos (malária) nem de Aedes aegypti, que transmite a dengue. O grupo de Scott O'Neill com que Luciano Moreira colaborou, na Universidade de Queensland (Austrália), conseguiu introduzir a bactéria no mosquito, injetando-a em seus embriões.
Sua proposta agora é liberar mosquitos infectados e resistentes ao vírus da dengue em duas localidades da região tropical australiana, onde a dengue está presente. Seriam em princípio dez insetos por semana para cada domicílio, por 12 semanas seguidas.
O'Neill acha que a infecção se espalhará na velocidade de 10 km/ano, mas precisa ter certeza disso para calibrar o tamanho da esquadrilha antidengue. O passo seguinte, segundo seu planejamento, seria conseguir permissão do Vietnã e da Tailândia para experimentos de maior escala.
(Marcelo Leite)
(Folha de SP Online, 19/1)
Disponivel em:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marceloleite/862553-australia-testa-mosquito-antidengue.shtml
18 de jan. de 2011
Tragédia no Rio: número de mortes aumenta para 685
Número desabrigados e desalojados segue em 13.830 na região serrana.
Rio de Janeiro - Até as 15 horas desta terça-feira, a região serrana do Rio de Janeiro contabilizava 685 mortes em decorrência das fortes chuvas. Em Nova Friburgo, cidade mais atingida pela catástrofe, o número de mortos subiu de 320 para 325 desde as 13 horas; em Teresópolis subiu de 278 para 279; e em Petrópolis de 59 para 61 óbitos.
De acordo com boletim da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, em todas as cidades afetadas o número de desabrigados e desalojados permanece o mesmo: 13.830 – dos quais 6.050 dizem respeito aos desalojados e os outros 7.780 aos desalojados.
Parentes carregam caixão de vítima em cemitério de Nova Friburgo, Região Serra do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (17). Foto: France Presse
Fonte:Agência Brasil/Por Redação Yahoo! Brasil
Rio de Janeiro - Até as 15 horas desta terça-feira, a região serrana do Rio de Janeiro contabilizava 685 mortes em decorrência das fortes chuvas. Em Nova Friburgo, cidade mais atingida pela catástrofe, o número de mortos subiu de 320 para 325 desde as 13 horas; em Teresópolis subiu de 278 para 279; e em Petrópolis de 59 para 61 óbitos.
De acordo com boletim da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, em todas as cidades afetadas o número de desabrigados e desalojados permanece o mesmo: 13.830 – dos quais 6.050 dizem respeito aos desalojados e os outros 7.780 aos desalojados.
Fonte:Agência Brasil/Por Redação Yahoo! Brasil
13 de jan. de 2011
Química do cérebro determina gosto por música, diz estudo
O gosto pela música, seja pelos Beatles ou por Beethoven, tem a mesma explicação científica que o gosto por uma determinada comida. É tudo uma questão de química cerebral, diz um novo estudo.
Pesquisadores do Canadá descobriram que uma substância química -- a dopamina -- está relacionada ao gosto ou repudia das pessoas por uma música.
Trabalhos anteriores já sugeriam um papel para a dopamina -- uma substância que age na comunicação das células do cérebro. Mas, nessa nova pesquisa, que mapeou o cérebro das pessoas enquanto elas ouviam música, os cientistas notaram que a substância está diretamente relacionada à sensação de prazer ao ouvir uma música.
A dopamina ajuda a explicar porque a música é tão popular em diferentes culturas, de acordo com os autores do trabalho Robert Zatorre e Valorie Salimpoor, da Universidade McGill, em Montreal. O trabalho deles está na revista "Nature Neuroscience".
O estudo utilizou apenas a música instrumental -- o que mostra que as vozes não são necessárias para produzir a resposta da dopamina. "Levará mais tempo para estudar como as vozes podem contribuir para o efeito de prazer", disse Salimpoor.
Os pesquisadores mapearam o cérebro de oito pessoas. O levantamento mostrou que os cérebros dos participantes foram mais bombeados por dopamina em uma determina região quando eles escutaram suas músicas favoritas.
Os resultados sugerem que mesmo quem gosta de música, mas não sente "calafrios" de emoção, também passa pelos efeitos da dopamina.
Os voluntários do estudo optaram por uma vasta gama de música -- da clássica ao jazz. Como eles já conheciam as peças musicais que escutariam, não foi possível saber se a reação veio por antecipação da memória ou se as pessoas sentem naturalmente a emoção conforme a música se desenrola. Isso ainda deve ser estudado.
A música não é a única experiência cultural que afeta os circuitos de recompensa do cérebro. Outros pesquisadores mostraram, recentemente, uma ligação entre sensação de satisfação e obras de arte.
Fonte: Diário Catarinense
http://www.portalrcr.com.br/noticias/ciencia/10945-quimica-do-cerebro-determina-gosto-por-musica-diz-estudo
Pesquisadores do Canadá descobriram que uma substância química -- a dopamina -- está relacionada ao gosto ou repudia das pessoas por uma música.
Trabalhos anteriores já sugeriam um papel para a dopamina -- uma substância que age na comunicação das células do cérebro. Mas, nessa nova pesquisa, que mapeou o cérebro das pessoas enquanto elas ouviam música, os cientistas notaram que a substância está diretamente relacionada à sensação de prazer ao ouvir uma música.
A dopamina ajuda a explicar porque a música é tão popular em diferentes culturas, de acordo com os autores do trabalho Robert Zatorre e Valorie Salimpoor, da Universidade McGill, em Montreal. O trabalho deles está na revista "Nature Neuroscience".
O estudo utilizou apenas a música instrumental -- o que mostra que as vozes não são necessárias para produzir a resposta da dopamina. "Levará mais tempo para estudar como as vozes podem contribuir para o efeito de prazer", disse Salimpoor.
Os pesquisadores mapearam o cérebro de oito pessoas. O levantamento mostrou que os cérebros dos participantes foram mais bombeados por dopamina em uma determina região quando eles escutaram suas músicas favoritas.
Os resultados sugerem que mesmo quem gosta de música, mas não sente "calafrios" de emoção, também passa pelos efeitos da dopamina.
Os voluntários do estudo optaram por uma vasta gama de música -- da clássica ao jazz. Como eles já conheciam as peças musicais que escutariam, não foi possível saber se a reação veio por antecipação da memória ou se as pessoas sentem naturalmente a emoção conforme a música se desenrola. Isso ainda deve ser estudado.
A música não é a única experiência cultural que afeta os circuitos de recompensa do cérebro. Outros pesquisadores mostraram, recentemente, uma ligação entre sensação de satisfação e obras de arte.
Fonte: Diário Catarinense
http://www.portalrcr.com.br/noticias/ciencia/10945-quimica-do-cerebro-determina-gosto-por-musica-diz-estudo
Google promove feira de ciências online para jovens
Por estadão.com.br, estadao.com.br, Atualizado: 12/1/2011 11:56
SÃO PAULO - Pela primeira vez neste ano o Google vai promover a 'Feira de Ciências Google' online para estudantes de 13 a 18 anos de todo o mundo. O único pré-requisito para participar é ter um computador com acesso a internet. As inscrições de projetos estarão abertas até dia 4 de abril. É importante lembrar que todos deverão ter autorização dos pais para participar.
Os semifinalistas serão anunciados no inicio de maio. Os projetos serão postados online e a equipe vai encorajar o público a votar em um ganhador do 'preferido do público'. Em julho os 15 finalistas selecionados competirão na final, em um evento que será transmitido ao vivo, e um júri formado por cientistas renomados escolherá o vencedor.
O projeto é uma parceria do Google com o Cern (que construiu o maior acelerador de partículas do mundo, o LHC), o Grupo Lego, a National Geographic e a Scientific American.
fonte: http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=27215488
Dengue
Mal é transmitido pelo vírus Flaviviridae. Doença tem altas chances de cura, mas pode matar. Já é considerada, no Brasil, uma epidemia.
Histórico |
Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos no fim do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) só a reconheceu como doença neste século.
Mosquito |
Dengue: doença fingida
Por não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com várias outras, como leptospirose, sarampo, rubéola. São doenças que provocam febre, prostração, dor de cabeça e dores musculares generalizadas. Um médico consegue, por exames em laboratório, definir a doença e tratá-la corretamente.
O desenvolvimento da doença
(1). O mosquito infectado pica o homem. (2). O vírus se dissemina pelo sangue. (3). Um dos locais preferidos do vírus para se instalar no corpo humano é o tecido que envolve os vasos sangüíneos, chamado retículo-endotelial. (4). A multiplicação do vírus sobre o tecido que provoca a inflamação dos vasos. O sangue, com isso, circula mais lentamente. (5). Como a circulação fica mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem dos vasos. O sangue torna-se mais espesso. (6). O sangue, mais espesso, pode coagular dentro dos vasos provocando trombos (entupimentos). Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e nutrição ideal dos órgãos. (7). Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório. O sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar. Isso leva à morte. Febre hemorrágica Em função da inflamação dos vasos (por causa da instalação dos vírus no tecido que os envolve), há um consumo exagerado de plaquetas, pequenos soldados que trabalham contra as doenças. A falta de plaquetas interfere na homeostase do corpo - capacidade de controlar espontaneamente o fluxo de sangue. O organismo passa a apresentar uma forte tendência a ter hemorragias. Pode ocorrer: 1 - Se a pessoa tem dengue pela segunda vez (outro tipo de vírus), pode contrair a hemorrágica. 2 - Há quatro sorotipos diferentes de dengue. Um deles, o den2, é o mais intenso. Este tipo pode evoluir para a dengue hemorrágica. 3 - Combinação da seqüência de doença, da força do vírus e da suscetibilidade da pessoa. Se for alguém com Aids, por exemplo, a doença oferece mais riscos. Conselhos: Para controlar a febre hemorrágica, aconselha-se tomar muito líquido e evitar medicamentos a base se ácido acetilsalicílico, como Aspirina ou Melhoral. A dengue e o tempo O vírus da dengue precisa de tempo para se manifestar no homem ou mesmo para infectar o mosquito transmissor. A idade ideal do mosquito para transmitir a doença é a partir do 30º dia de vida. O Aedes tem um ciclo total de 45 dias. Uma vez contaminado, o homem demora entre 2 e 15 dias para sentir os sintomas da doença. Há um período para que o mosquito se contamine ao picar um homem. Vai desde o dia anterior à febre até seis dias depois desta. Fora desse tempo, o mosquito pica e não se contamina. Depois de picar o homem, só depois de oito dias o Aedes consegue contaminar outro homem. Imunidade O homem só desenvolve imunidade permanente para o tipo de vírus que contraiu. A doença pode reincidir com outro sorotipo. Essa repetição é a que oferece perigo para a hemorrágica. |
21 Estados apresentam alto risco de epidemia de dengue neste verão
Por Lígia Formenti, estadao.com.br, Atualizado: 12/1/2011 0:07
Dezesseis Estados do País estão sob risco muito alto de enfrentar uma epidemia de dengue neste verão e outros cinco estão sob risco alto. O cálculo, feito com base numa ferramenta criada pelo governo, leva em conta índices de infestação pelo mosquito que transmite a doença e a cobertura de abastecimento de água.
No primeiro levantamento feito com essa nova ferramenta, em setembro do ano passado, 10 Estados se enquadravam como de risco muito alto e 9, de risco alto. Diante do crescimento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se ontem com representantes de 12 ministérios e com a presidente Dilma Rousseff para traçar um plano de combate à doença.
Entre as linhas definidas está a de, a médio prazo, dar prioridade para áreas de risco de dengue na concessão de projetos de saneamento e resíduos sólidos. De acordo com ministério, no Norte e Nordeste, a maior parte dos criadouros do mosquito transmissor da dengue são encontrados em caixas d'água, tambores, tonéis e poços, usados pela população para driblar a falta abastecimento de água.
Para evitar que a doença alcance proporções semelhantes às de 2010, o ministério afirmou ter reservado R$ 1,08 bilhão para as ações de combate. Os recursos, no entanto, já haviam sido anunciados ano passado.
O Ministério da Saúde não tem informação sobre os números da doença registrados neste ano. No entanto, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que, no momento, a maior preocupação está voltada para Amazonas e Rio Branco, regiões onde há um aumento crescente do número de casos. Técnicos do ministério foram enviados ao Amazonas e, na sexta-feira, deverão concluir se há uma epidemia no Estado, que na semana passada registrou um caso de dengue tipo 4, que estava ausente do País havia 28 anos.
O aumento de áreas consideradas de risco e alto risco entre setembro e janeiro é atribuído à atualização de dados do novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Mas, além disso, Padilha afirma que o ministério preferiu ser 'mais conservador'.
'Entre 16 Estados considerados como de risco muito alto, dois reuniam condições para serem rebaixados. Preferimos manter a mobilização', afirmou o ministro da Saúde.
No cenário divulgado ontem, São Paulo, Paraná, Rondônia e Distrito Federal têm risco moderado para a doença. Os Estados considerados de alto risco estão localizados na Região Norte e Nordeste (mais informações nesta página). Rio Grande do Sul tem transmissão focalizada.
Mobilização. Na próxima semana, Padilha deverá se reunir com governadores de Estados onde a situação é mais crítica. O ministro também informou que o Ministério da Saúde deverá fazer acompanhamento sistemático da implantação dos planos de contingência para a doença - onde são previstos esquemas de emergência para casos de um aumento elevado do número de pacientes na cidade. Até hoje, Estados de Pernambuco, Minas, Rio Grande do Norte, Tocantins, Paraná e Rio Grande do Sul não apresentaram seus projetos para casos de epidemia de dengue.
Além disso, foi determinado que os 70 municípios considerados prioritários deverão informar diariamente óbitos suspeitos de terem sido provocados pela dengue e, semanalmente, o número de pacientes com suspeita.
Ontem, ministério divulgou também os números de infestação do mosquito Aedes aegypti em 370 municípios. Desse total, 24 estão com risco de surto - incluindo as capitais Rio Branco e Porto Velho. Outros 154 estão em situação de alerta, dos quais 14 são capitais.
O governo não tem dados fechados sobre dengue no ano passado. Entre janeiro e outubro de 2010, foram notificados 936.260 casos suspeitos da doença. Em 2009, foram 323.876 confirmados. Até outubro de 2010, foram contabilizadas 598 mortes suspeitas de terem sido provocadas pela dengue. Em 2009, foram confirmadas 298 mortes.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=27212422
No primeiro levantamento feito com essa nova ferramenta, em setembro do ano passado, 10 Estados se enquadravam como de risco muito alto e 9, de risco alto. Diante do crescimento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reuniu-se ontem com representantes de 12 ministérios e com a presidente Dilma Rousseff para traçar um plano de combate à doença.
Entre as linhas definidas está a de, a médio prazo, dar prioridade para áreas de risco de dengue na concessão de projetos de saneamento e resíduos sólidos. De acordo com ministério, no Norte e Nordeste, a maior parte dos criadouros do mosquito transmissor da dengue são encontrados em caixas d'água, tambores, tonéis e poços, usados pela população para driblar a falta abastecimento de água.
Para evitar que a doença alcance proporções semelhantes às de 2010, o ministério afirmou ter reservado R$ 1,08 bilhão para as ações de combate. Os recursos, no entanto, já haviam sido anunciados ano passado.
O Ministério da Saúde não tem informação sobre os números da doença registrados neste ano. No entanto, o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que, no momento, a maior preocupação está voltada para Amazonas e Rio Branco, regiões onde há um aumento crescente do número de casos. Técnicos do ministério foram enviados ao Amazonas e, na sexta-feira, deverão concluir se há uma epidemia no Estado, que na semana passada registrou um caso de dengue tipo 4, que estava ausente do País havia 28 anos.
O aumento de áreas consideradas de risco e alto risco entre setembro e janeiro é atribuído à atualização de dados do novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). Mas, além disso, Padilha afirma que o ministério preferiu ser 'mais conservador'.
'Entre 16 Estados considerados como de risco muito alto, dois reuniam condições para serem rebaixados. Preferimos manter a mobilização', afirmou o ministro da Saúde.
No cenário divulgado ontem, São Paulo, Paraná, Rondônia e Distrito Federal têm risco moderado para a doença. Os Estados considerados de alto risco estão localizados na Região Norte e Nordeste (mais informações nesta página). Rio Grande do Sul tem transmissão focalizada.
Mobilização. Na próxima semana, Padilha deverá se reunir com governadores de Estados onde a situação é mais crítica. O ministro também informou que o Ministério da Saúde deverá fazer acompanhamento sistemático da implantação dos planos de contingência para a doença - onde são previstos esquemas de emergência para casos de um aumento elevado do número de pacientes na cidade. Até hoje, Estados de Pernambuco, Minas, Rio Grande do Norte, Tocantins, Paraná e Rio Grande do Sul não apresentaram seus projetos para casos de epidemia de dengue.
Além disso, foi determinado que os 70 municípios considerados prioritários deverão informar diariamente óbitos suspeitos de terem sido provocados pela dengue e, semanalmente, o número de pacientes com suspeita.
Ontem, ministério divulgou também os números de infestação do mosquito Aedes aegypti em 370 municípios. Desse total, 24 estão com risco de surto - incluindo as capitais Rio Branco e Porto Velho. Outros 154 estão em situação de alerta, dos quais 14 são capitais.
O governo não tem dados fechados sobre dengue no ano passado. Entre janeiro e outubro de 2010, foram notificados 936.260 casos suspeitos da doença. Em 2009, foram 323.876 confirmados. Até outubro de 2010, foram contabilizadas 598 mortes suspeitas de terem sido provocadas pela dengue. Em 2009, foram confirmadas 298 mortes.
Fonte: http://estadao.br.msn.com/ciencia/artigo.aspx?cp-documentid=27212422
10 de jan. de 2011
A segunda revolução das pílulas
Pesquisas já mostraram que o ciclo menstrual influencia a sexualidade humana. Mas será que o uso de pílulas anticoncepcionais, que atuam diretamente sobre esse ciclo, pode afetar a seleção de parceiros? Jerry Borges levanta a questão.
Por: Jerry Carvalho Borges
Publicado em 07/01/2011 As pílulas anticoncepcionais, amplamente disseminadas desde a década de 1970, trouxeram vários benefícios para as mulheres, apesar de alguns riscos associados ao seu consumo. (foto: Wikimedia Commons – CC BY NC 2.0)
O emprego de métodos contraceptivos modernos, principalmente as pílulas anticoncepcionais, amplamente disseminadas desde a década de 1970, é responsável por uma grande revolução para a humanidade, pois reduziu o número de gestações indesejadas e o total de mortes maternas.
Desde a sua adoção, esse método contraceptivo tem permitido às mulheres um controle sobre a sua fertilidade e a possibilidade de ter, de forma segura, um número maior de parceiros sexuais.
As pílulas anticoncepcionais também tornaram possível controlar a taxa de natalidade da população, programar melhor as gestações e mesmo interromper, de forma relativamente simples, o ciclo reprodutivo feminino.
O uso disseminado de pílulas anticoncepcionais também tem sido responsável por elevar o nível de escolaridade feminina
Cientistas sociais consideram que o uso disseminado de pílulas anticoncepcionais também tem sido responsável por elevar o nível de escolaridade feminina, contribuindo, assim, para o crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho.
Além disso, o uso de pílulas anticoncepcionais traz benefícios à saúde feminina, pois diminui os riscos de câncer ovariano em cerca de 40% e os de câncer no endométrio em torno de 50%.
Por outro lado, existem alguns riscos associados ao consumo de anticoncepcionais orais. O seu emprego frequente pode aumentar os riscos de câncer de mama e, quando associado com o fumo (principalmente em mulheres jovens), pode elevar as ocorrências de doenças cardiovasculares.
Contudo, deve-se considerar que esses riscos são pouco significativos perto dos benefícios proporcionados pelo uso das pílulas anticoncepcionais.
Mais nformações aces se o site: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/a-segunda-revolucao-das-pilulas
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