26 de fev. de 2010

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Para mais informações: http://www.fiocruz.br/olimpiada/

Iceberg gigante se rompe da Antártida e ameaça mudar correntes marítimas


Um vasto iceberg que se descolou do continente Antártico depois de ser abalroado por outro iceberg gigante pode causar alterações nas correntes marítimas do planeta e no clima, alertaram cientistas.

Pesquisadores australianos afirmam que o iceberg - que tem aproximadamente a metade do tamanho do Distrito Federal e está flutuando ao sul da Austrália - pode bloquear uma área que produz um quarto de toda a água densa e gelada do mar.

Segundo os cientistas, uma desaceleração na produção desta água densa e gelada pode resultar em invernos mais frios no Atlântico Norte.

Neal Young, um glaciologista do Centro de Pesquisa de Ecossistemas e Clima Antártico na Tasmânia, disse à BBC que qualquer interrupção na produção destas águas profundas super frias na região pode afetar as correntes oceânicas e, consequentemente, os padrões de clima ao longo de anos.

"Esta área é responsável por cerca de 25% de toda a produção da água de baixo na Antártica e, portanto, irá reduzir a taxa de circulação de cima para baixo", afirmou Neal Young.

"Você não irá ver isso imediatamente, mas haverá efeitos corrente abaixo. E também haverá implicações para os pinguins e outros animais selvagens que normalmente usam esta área para alimentar-se", completou.

Água aberta

O iceberg está flutuando em uma área de água aberta cercada de gelo do mar e conhecida como polinia.

A água gelada e densa produzida pela polinia desce para o fundo do mar e cria a água densa salgada que tem papel-chave na circulação dos oceanos ao redor do globo.

Benoit Legresy, um glaciologista francês, afirmou que o iceberg descolou-se da Geleira Mertz, uma língua de gelo saliente de 160 km na Antártida Leste, ao sul de Melbourne.

O iceberg foi deslocado pela colisão com outro iceberg maior e mais velho, conhecido como B-9B, que rompeu-se em 1987.

"A língua de gelo já está quase quebrada. Ela está pendurada como um dente frouxo", afirmou Legresy.

"Se eles (os icebergs) ficarem nesta área - o que é provável - eles podem bloquear a produção desta água densa, colocando essencialmente uma tampa na polinia", acrescentou.

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Fonte:
http://verde.br.msn.com/artigo-bbc.aspx?cp-documentid=23539071

22 de fev. de 2010

Vida Selvagem

Ciência é ...: Taxionomia: A classificação dos seres vivos

Lineu: 250 anos


Carl Lineu nasceu a 23 de Maio de 1707 em Rashult, na Suécia, e ficou conhecido como o pai da taxonomia. O sistema que inventou para dar nome, distinguir e classificar os seres vivos, continua a ser o utilizado actualmente. Faz agora 250 anos que publicou o livro "Species Plantarum", através do qual deu a conhecer o seu sistema de classificação.

Neste livro de 1753, Lineu propunha que os animais e plantas fossem baptizados com um nome sempre com duas palavras: a primeira será o género, e a segunda será o restritivo específico. O sistema binominal ajudou os cientistas a classificar e a estudar a natureza. "Ajudou-nos ao longo de todos estes anos", disse Gerry Moore, do Jardim Botânico de Brooklyn, em Nova Iorque, citado numa notícia publicada na edição "on-line" da revista "Nature".

Antes de Lineu ter baptizado os organismos pelos nomes com os quais são conhecidos ainda hoje, para descrever os seres vivos, as pessoas recorriam à língua comum ou a enormes parágrafos onde descreviam pormenorizadamente as características da planta ou animal.

Calcula-se que existam hoje cerca de 420 mil espécies de plantas diferentes na Terra, mas apenas 80 por cento foram descobertas e têm nome.

Nos últimos anos, surgiram vários projectos com o objectivo de completar o processo de identificação e designação das espécies. Através desse processo pretendem-se identificar as regiões mais ricas do planeta, em termos de biodiversidade, para que aí sejam reforçados os trabalhos de conservação das espécies.

O naturalista sueco começou por estudar medicina na Universidade de Lund em 1727, e foi transferido para a Universidade de Uppsala no ano seguinte.

Conduziu uma expedição a Lapónia em 1732, na qual percorreu 7.400 quilómetros, e atravessou a Península Escandinava em direcção ao oceano Ártico. Durante a viagem, Lineu descobriu uma centena de espécies botânicas. Em 1734 organizou uma expedição à Suécia central. Concluiu a graduação em medicina na Universidade de Harderwijk em Gelre, na Holanda, em 1735.

Foi em 1758 que publicou "Systema Naturae", onde classifica as plantas de acordo com os seus órgãos sexuais. É nesta obra também que estende o sue sistema de classificação aos animais e ao próprio homem, que foi designado "Homo sapiens".

O seu método de nomenclatura foi explorado e ampliado nos livros "Fundamenta Botanica" e "Classes Plantarum". Nas suas publicações, Linnaeus fez referência a aproximadamente 7.700 espécies de plantas e 4.400 espécies de animais.

Em 1788 foi fundada a Sociedade Lineana de Londres, que deve o seu nome ao naturalista sueco, cujas colecções botânicas e zoológicas, tal como a sua biblioteca, se encontram na sociedade desde 1829. Foi lá também que Charles Darwin e Alfred Wallace apresentaram a teoria da evolução das espécies através da selecção natural, numa concorrida palestra, em 1858.

Fonte: www.cientic.com

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/taxonomia/250-anos-do-sistema-lineu.php

Taxionomia: A classificação dos seres vivos

homem vive classificando tudo o que vê. Classificar significa agrupar, tendo por base aspectos de semelhança entre os elementos classificados. Ao classificar moedas, por exemplo, levam-se em conta critérios de semelhança como o país de origem, o ano em que a moeda foi criada, etc..

Aristóteles

você ainda vai ler ou ouvir falar de muitas outras coisas estudadas por este sábio. Aristóteles era um sábio grego que viveu no século IV a.C. Este sábio fez uma das primeiras classificações dos seres vivos. Ele separava os animais "sem sangue" dos "com sangue". As plantas eram agrupadas em 3 categorias: árvores, arbustos e ervas.


Por que o homem classifica os seres vivos?

A importância da classificação biológica é facilitar a compreensão da enorme variedade de seres vivos existente.

Tanto no exemplo das moedas como na classificação de Aristóteles o que há em comum?

A escolha de critérios. A idéia então, é o estabelecimento de critérios que acrescentem algo sobre o grupo classificado.

A classificação dos seres vivos, como se faz atualmente, tenta agrupá-los de acordo com o maior número possível de semelhanças.

O sistema binomial de Lineu
Muito tempo depois de Aristóteles, o naturalista sueco Lineu (na verdade seu nome era Karl von Linné) elaborou um detalhado sistema de classificação dos seres vivos.

O trabalho de Lineu, denominado Systema naturae (do latim Sistema natural), foi publicado pela primeira vez em 1735. Naquela época havia urgente necessidade de um sistema classificatório que pusesse ordem no grande número de seres que estavam sendo descritos pelos naturalistas, em conseqüência de viagens a terras desconhecidas.

Porque o sistema criado por Lineu é chamado binomial?

Lineu partiu do seguinte princípio:

elementos parecidos ele reunia em um grupo chamado gênero. Cães e lobos, por exemplo, são muito parecidos, assim foram reunidos no gênero denominado Canis.


quando Lineu agrupava os seres vivos em gêneros ele também já estava assumindo que estes seres tinham peculiaridades que os fazia diferentes apesar das semelhanças, assim, cães e lobos eram agrupados no mesmo gênero mas eram considerados de espécies diferentes. No exemplo do cão e do lobo: o cão doméstico foi denominado Canis familiaris e o lobo foi denominado Canis lupus.

Ao final, o nome dado por Lineu a uma espécie era composto por duas palavras, por isto chamado binomial.

O sistema binomial inventado por Lineu e empregado até hoje, tem a vantagem de mostrar, já no próprio nome do ser vivo, sua semelhança com outros que pertençam ao mesmo gênero.

16 de fev. de 2010

Anatomia e Fisiologia Humana

Microbiologia

microbios a mostra na escola

Uma breve história da Biologia


Na Antigüidade, as pessoas não tinham idéia de como as coisas vivas funcionavam. As primeiras pesquisas em biologia se iniciaram a olho nu. Vários livros, escritos por volta de 4000 a.C. (atribuídos a Hipócrates, o "pai da Medicina") descrevem sintomas de algumas doenças comuns, e atribuem suas causas à dieta, ou a outros problemas físicos, e não à obra divina. Apesar disso, pouco se conhecia sobre a composição dos seres vivos. Acreditava-se, então, que a matéria era composta por quatro elementos (fogo, terra, ar e água), e os corpos vivos, em geral, de quatro "humores": sangue, bile amarela, bile preta e flegma. As doenças em geral teriam origem no excesso de algum desses componentes.

Aristóteles
fonte:http://www.consciencia.org/aristoteles.shtml
Aristóteles, na Grécia, não foi somente um grande filósofo, mas também um grande biólogo, ao compreender que o conhecimento da natureza requeria observação sistemática. Desse modo, ele reconheceu um volume espantoso de ordem no mundo vivo, agrupando os animais em duas categorias gerais (com sangue e sem sangue), que correspondem por pouco às classificaçõs atuais de vertebrados e invertebrados. Mesmo sem contar com instrumentos em suas observaçõs, grande parte de seu raciocínio permanece válido até hoje.
Galeno
fonte: http://usuarios.cultura.com.br/jmrezende/construtores.htm
Já Galeno, romano do século II d.C. percebeu que somente a observação cuidadosa das partes externa e interna (esta, por dissecção) de plantas e animais não seria o bastante para compreender a biologia. Ele se esforçou, por exemplo, para compreender a função dos órgãos dos animais. Mesmo sabendo que o coração bombeava sangue, Galeno não podia descobrir, só observando, que o sangue circulava e voltava ao coração. Ele então supôs que o sangue era bombeado para "irrigar" os tecidos e que novo sangue era produzido de maneira ininterrupta para reabastecer o coração. Essa idéia errônea foi ensinada por quase 1500 anos.

William Harvey
fonte: http://www.ahistoria.com.br/biografia-william-harvey/
Somente no século XVII que William Harvey, inglês, apresentou a teoria de que o sangue flui sem cessar em uma direção, fazendo um circuito completo, e voltando para o coração. Ele calculou que, se o coração bombeia 60g de sangue por batida, a 72 batidas por minuto, em uma única hora, ele teria bombeado 240kg de sangue, ou seja, 3 vezes o peso de um homem! Já que fabricar tanto sangue em tempo tão curto seria impossível, o sangue teria que ser reutilizado. Esse raciocínio lógico, auxiliado pelos algarismos indo-arábicos, em apoio a uma atividade não observável não tinha precedentes.

O ritmo da investigação científica se acelerou na Idade Média. Muitas plantas foram descritas pelos primeiros botânicos (Bunfels, Bock, Fuchs e Valerius Cordus).
Carl Lineu
fonte:http://www.algosobre.com.br/biografias/carl-lineu.html
Lineu ampliou o trabalho de Arist´teles, criando as categorias de classe, ordem, gênero e espécie. Uma idéia de origem comum da vida passou a ser discutida a partir de semelhanças entre os diferentes ramos da vida.
Apesar do progresso rápido, a biologia estacionou quando o olho humano já não era mais suficiente. Só no século XVII é que lentes foram reunidas em um tubo, formando o primeiro microscópio. Começava a descoberta de um novo mundo, derrubando conceitos tradicionais sobre a vida.

A teoria celular foi então formulada em princípios do século XIX, por Matthias Schleiden e Theodor Schwann. Estes concluíram que as células constituem todo o corpo de animais e plantas, e que, de certa maneira, elas são unidades individuais com vida própria.
Naturalista britânico

Charles Robert Darwin
fonte:http://educacao.uol.com.br/biografias/charles-robert-darwin.jhtm
 Isso ocorreu na mesma época das viagens de Darwin e da publicação de "A origem das espécies". Mesmo sem conhecer a célula, Darwin conseguiu extrair sentido de grande parte da biologia em nível acima da célula. Ele não criou a teoria da evolução, mas a defendeu sistematicamente, e ainda formulou a maneira como ela funciona - através de seleção natural atuando sobre variações.

Mesmo com a teoria celular, por razões físicas, o microscópio óptico não permitia a visualização de detalhes da estrutura da célula. Com a descoberta do életron em fins do século XIX e do microscópio eletrônico décadas depois, novas estruturas subcelulares foram descobertas, como o orifícios do núcleo, ou a membrana dupla das mitocôndrias.

Experiências em laboratório começam a desvendar alguns mistérios: a síntese de uréia (resíduo biológico) a partir de cianato de amônio (não-biológico) em 1828 por Wölher; a cristalização da hemoglobina por Hoppe-Seyler; a descoberta de que as proteínas são constituídas por aminoácidos. Este último fato chamou a atenção, e uma nova técnica - a cristalografia de raios X - foi criada para estudar a estrutura protéica.

http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarTema.php?idTema=33
Em 1958, Kendrew determinou a estrutura da mioglobina (uma proteína) através dessa técnica. Apesar da complexidade, esse estudo abriu caminho para Watson e Crick trabalharem com o ADN. Eles descobriram a estrutura helicoidal dupla do ADN, marcando o início da bioquímica moderna.

Hoje, o uso de computadores e algumas inovações experimentais permitem estudar enzimas, proteínas e ácidos nucléicos de modo mais fácil, desvelando assim os princípios do funcionamento no nível básico da vida. 

fonte:http://www.ime.usp.br/~cesar/projects/lowtech/vinc/breve.html