O combate ao câncer e a doenças autoimunes, como diabetes e esclerose múltipla, deve ganhar um pequeno aliado que fará grande diferença na chance de cura. Estudiosos do Instituto de Pesquisas Biofísicas de Harvard estão desenvolvendo um nanorrobô feito de DNA dobrado que será capaz de transportar anticorpos até as células doentes do corpo e, assim, estimular sua autodestruição.
Os pesquisadores usam uma nova tecnologia batizada de origami de DNA. Assim como a dobradura japonesa, fitas de nosso código genético são quimicamente combinadas de modo a formar um nanorrobô em formato de concha. Dentro dele, são colocados anticorpos que viajam pela corrente sanguínea. Ao se deparar com uma célula danificada, a concha se abre, liberando anticorpos previamente selecionados de acordo com o tipo de doença que se quer atingir.
Uma das vantagens do tratamento é não matar células saudáveis. “As chances de sucesso são maiores e os efeitos colaterais quase inexistentes”, diz Shawn Douglas, um dos coordenadores da pesquisa.
Futuramente, os robôs também poderão transportar medicamentos até as células doentes. Mas há pelo menos 10 anos de estudos à frente até que a tecnologia chegue ao mercado. “Nosso maior desafio é evitar que o organismo se defenda e combata o nanorrobô”, diz Douglas. Se tudo ter certo, em vez de químicos pesados, nosso próprio sistema imunológico poderá nos defender. Não contavam com sua astúcia.
fonte: http://revistagalileu.globo.com
Os pesquisadores usam uma nova tecnologia batizada de origami de DNA. Assim como a dobradura japonesa, fitas de nosso código genético são quimicamente combinadas de modo a formar um nanorrobô em formato de concha. Dentro dele, são colocados anticorpos que viajam pela corrente sanguínea. Ao se deparar com uma célula danificada, a concha se abre, liberando anticorpos previamente selecionados de acordo com o tipo de doença que se quer atingir.
Uma das vantagens do tratamento é não matar células saudáveis. “As chances de sucesso são maiores e os efeitos colaterais quase inexistentes”, diz Shawn Douglas, um dos coordenadores da pesquisa.
Futuramente, os robôs também poderão transportar medicamentos até as células doentes. Mas há pelo menos 10 anos de estudos à frente até que a tecnologia chegue ao mercado. “Nosso maior desafio é evitar que o organismo se defenda e combata o nanorrobô”, diz Douglas. Se tudo ter certo, em vez de químicos pesados, nosso próprio sistema imunológico poderá nos defender. Não contavam com sua astúcia.
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