2 de abr. de 2016

Dia Mundial de Conscientização do Autismo




O autismo é uma síndrome que afeta no desenvolvimento de diversas atividades importantes, como a interação social, a comunicação e o contato. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 70 milhões de crianças e adultos com autismo no mundo. No Brasil, o número ainda é desconhecido, mas estima-se uma variação entre dois e três milhões de autistas.
Neste ano, os autistas e seus familiares têm um motivo a mais para comemorar. Desde o dia 28 de dezembro do ano passado, pessoas com a síndrome possuem os mesmos direitos de pessoas com deficiência. Este avanço contra o preconceito e o isolamento surgiu após a aprovação da Lei 12.764/2012, sancionada pela presidente Dilma Rousseff.
Importantes prédios no mundo já confirmaram a iluminação azul nesta terça-feira, como o Empire State, em Nova York, o Big Ben, em Londres, e o CN Tower, em Toronto. No Brasil, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, o Teatro Amazonas, em Manaus, e o Monumento às Bandeiras, em São Paulo, também estarão iluminados com a cor do autismo.
fonte:

Autismo


O que é Autismo?

Autismo é uma disfunção global do desenvolvimento, crônica, incapacitante que compromete o desenvolvimento normal de uma criança e se manifesta tipicamente antes do terceiro ano de vida. Caracteriza-se por lesar e diminuir o ritmo do desenvolvimento psiconeurológico, social e lingüístico. Estas crianças também apresentam reações anormais a sensações diversas como ouvir, ver, tocar, sentir, equilibrar e degustar. A linguagem é atrasada ou não se manifesta. Relacionam-se com pessoas, objetos ou eventos de uma maneira não usual, tudo levando a crer que haja um comprometimento orgânico do Sistema Nervoso Central.

É uma doença de fundo orgânico ou emocional?
Antigamente, supunha-se uma causa orgânica, mas com o avanço da literatura psicanalítica surgiu a hipótese de que os pais seriam, de certa maneira, os causadores desta problemática. Atualmente, esta teoria caiu totalmente em desuso devido à enorme gama de estudos científicos, documentando um comprometimento orgânico neurológico central. O tratamento está, obviamente, centrado nestas novas descobertas, conforme os artigos incluídos neste livro.
Esta mudança nos conceitos obriga a uma reformulação teórica, difícil de ser aceita por certos grupos que até então detinham o controle e o poder de tratamento destas crianças e que se vêem ameaçados com estas novas descobertas. É importante que os pais tenham conhecimentos atualizados para poderem questionar ou escolher o tratamento adequado para seus filhos.
Existe tratamento?Sim, e este vem evoluindo a cada ano que passa, não só na área escolar como também médica. Em linhas gerais, a abordagem destas crianças é semelhante à do deficiente mental grave, usando-se técnicas comportamentais visando a induzir uma normalização de seu desenvolvimento e lhes ensinando noções básicas de funcionamento, tais como vestir, comer, higiene etc. São utilizadas, também, técnicas especiais de educação detalhadas em grande profundidade neste livro. O uso de medicamentos, tentando normalizar processos básicos comprometidos, está sendo investigado, como é o caso da fenfluramine. O uso de medicação sintomática, para tentar controlar melhor o comportamento destas crianças, tornando-as mais fáceis de tratar com técnicas escolares e comportamentais, está muito desenvolvido. O resultado final é muito mais favorável, atualmente, do que há algum tempo atrás.
Fonte: Gauderer, E. Christian. Autismo e outros atrasos do desenvolvimento: guia prático para pais e profissionais. Rio de Janeiro: Revinter; 1997. pg

Leia mais:

Referência:http://www.autismo.com.br/

Cartaz da ONU para o Dia Mundial de Conscientização do Autismo


Mensagem do Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-Moon para o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, a ser comemorado em 2 de Abril:

"O Autismo não está limitado a uma única região ou a um país; é um desafio mundial que requer ação global.
Embora deficiências do desenvolvimento como o autismo comecem na infância, elas persistem por toda a vida de uma pessoa. O nosso trabalho com e pelas pessoas com autismo não deveria estar limitado a diagnóstico precoce e tratamento; deveria incluir terapias, planos educacionais e outros passos que nos levem na direção de um compromisso mantido para a vida toda.

fonte:http://www.revistaautismo.com.br/

6 de jan. de 2016

Leite de Amapá

Amapá  

Nome científico
Parahancornia fasciculata (Poir.) Benoist
Família
Apocynaceae


amapazeiro, amapá-amargo, amapá-amargoso, amapá-branco, amapá-doce, amapazinho, amargoso, curupixá, mogno-dourado, sorva-maparajuba, mamapá


O amapá-doce (Hancornia amapa) é uma árvore da família das apocináceas, nativa da região Amazonica. Dá frutos roxo-escuros comestíveis e fornece madeira branca, cuja casca exsuda látex branco - conhecido como leite de amapá - que tem várias aplicações medicinais, muito utilizada na medicina popular na região. O leite de amapá ainda se restringe ao uso doméstico e está relacionado com a cura de doenças respiratórias, gastrite, anemia e problemas musculares.É extraído principalmente com terçado e machado, através de vários cortes no tronco, e o manejo inadequado frequentemente provoca com grandes cicatrizações e mesmo corte das copas.
 
Características morfológicas:
Árvore de até 35 m de altura, dotada de látex branco, fluido e amargo.
tronco retilíneo, de aproximadamente 51 cm de diâmetro.
folhas finas, elípticas, sem pelos, de 10 cm de comprimento por 3,5 cm de largura, sustentadas por hastes de 5 mm de comprimento e 1 mm de espessura.
flores pequenas, brancas e perfumadas, tubulares, de 5 pétalas soldadas entre si, de 10 mm de comprimento, dotadas de pelos na haste de sustentação e cálice, reunidas em pequenos cachos.
fruto esférico, avermelhado a arroxeado, de 3-10 cm de diâmetro, de casca lisa, suave e de 12 mm de espessura, de polpa inicialmente translúcida e amarelada, depois pastosa e alaranjada, doce, dotada de numerosas sementes.
Semente alva, oval, achatada, de 15 mm de comprimento por 10 mm de largura e 4 mm de espessura, dotada de amêndoa branca em seu interior. 

Floração ocorre em diferentes períodos do ano, principalmente em abril ou setembro. Os frutos amadurecem seis meses após a floração. É possível observar, em uma mesma árvore, frutos maduros concomitantes a uma nova floração.

Uso/árvore de grande porte, rendeu o nome do Estado do Amapá. 
Uso/madeira branca, leve e moderadamente dura, de alta qualidade. Útil para a indústria madeireira, particularmente para a fabricação de lâminas de compensado 

Uso/outras utilidades O leite do Amapá, forte e amargo, é remédio e tônico poderoso usado por populações rurais e urbanas por centenas de anos. Empregado na medicina popular para o tratamento de problemas pulmonares, gastrite, fraqueza e cicatrização. Estudos recentes comprovam a ação analgésica e anti-inflamatória da espécie. 

Obtenção de sementes Informação não disponível. Pesquisas sobre ecologia, manejo e mercado ainda são raras para algumas espécies, mesmo as provedoras de importantes produtos florestais não madeireiros, as utilizadas no cotidiano das populações amazônicas. A ausência dessas informações pode comprometer a sustentabilidade no processo de extrativismo dessas espécies. 

Os extrativistas, mesmo aqueles que têm bastante conhecimento sobre a extração do latex do Amapá, não têm sequer noção de estoque de árvores dessa espécie na floresta. A maioria tem no seu imaginário que o recurso é abundante. Em estudo recente sobre o amapazeiro no estado do Pará, calcula-se a densidade de 33-75 indivíduos por hectare de floresta e conclui-se que a utilização da faca de seringueira é mais adequada para a exploração da espécie.
produção de mudas Informação não disponível.


Referência

Rapini, A., Koch, I., Kinoshita, L.S., Simões, A.O., Spina, A.P. 2010. Apocynaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro

“Amapá-amargoso” in “Madeiras Brasileiras”. Publicação eletrônica: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e Laboratório de Produtos Florestais – LPF

Shanley, Patrícia; e MEDINA, Gabriel. “Frutíferas e plantas úteis na vida amazônica”. 2005: CIFOR, pg. 101

Gazel, M. “Parahancornia fasciculata (Poiret) R. Benoist” in “Le sentier botanique du campus de Kourou”. Publicação eletrônica: Groupement d Intérêt Scientifique pour la Recherche Forestière Tropicale en Guyane Français - SILVOLAB

Enciclopédia agrícola brasileira. Edusp, Volume 3, pg 154-155

Serra, Murilo; Shanley, Patricia; SILVA, Tadeu Melo da; FANTINI, Alfredo Celso; MEDINA, Gabriel da Silva; VIEIRA, Paulo Roberto. “Da floresta ao consumidor: ecologia, manejo e mercado do amapá amargoso Parahancornia fasciculata (Poir) Benoist no estado do Pará” in “Recent developments and case studies in ethnobotany.” Recife, Sociedade Brasileira de Etnobiologia, Núcleo de Publicações em Ecologia e Etnobotânica Aplicada, 2010, p. 213 – 231. 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amap%C3%A1-doce#cite_note-1
http://www.youtube.com/watch?v=BfVzKIHZO78
http://www.umpedeque.com.br/arvore.php?id=660


Dinâmica: Autógrafos


Iniciou as atividades escolares, e confirmo que seja fundamental importância a utililização de dinâmicas para a socialização dos alunos. E para esse ano escolhi a dinãmica: Autógrafos, a mesma pode ser aplicado com crianças, adultos ou adolescentes, sem que se altere o conteúdo moral implícito em sua mensagem.

Objetivos: É evidente que esse conteúdo não deve ser explicado pelo monitor/ professor e sim ser produto de ampla e muitas vezes longa discussão, após a aplicação da técnica. 

Seu fundamento moral vale-se do choque que provoca ao se verem seus integrantes plenamente mergulhados em uma competição egocêntrica que se opõe a um sentimento de solidariedade.
Ao terminar a aplicação da técnica, os participantes percebem que intuitivamente entraram em choque competitivo, rejeitando um sentimento de solidariedade que afinal, é a mensagem mais forte de todo propósito de sensibilização.

Tempo: 1 aula
Local: sala ampla
Material: uma folha de papel em branco, lápis ou caneta.
Desenvolvimento: Etapas dos Autógrafos:

O professor distribui a cada participante uma folha de papel em branco/ ou podem utilizar uma folha do cadrno e pede ao mesmo que anote, ao alto, seu nome .


Verifica se todos os participantes possuem lápis ou caneta. Solicita a seguir que tracem um retângulo ao redor do nome.

Avisa aos participantes que terão dois minutos para cumprir a tarefa de colher autógrafos, pedindo que os demais assinem seus nomes de forma legível em sua folha. Avisa também que, esgotado o tempo, todos deverão ter suas folhas em mãos.

Inicia a atividade e marca o tempo. Nesse momento é natural a formação de verdadeira balbúrdia, com todos os membros buscando rapidamente obter o maior número possível de autógrafos, ainda que tal ordem não tenha sido passada nem o monitor tenha colocado qualquer proposta de prêmio ou vitória por essa conquista.


Passados os dois minutos interrompe a atividade e solicita que todos os participantes confiram o número de autógrafos legíveis obtidos.

Pergunta a cada um deles o número obtido e informa à classe ou ao grupo os três primeiros resultados.

 






Inicia a discussão da técnica, indagando inicialmente se haveria algum valor em atribuir-se qualquer destaque novo a prova de solidariedade aos participantes que mais autógrafos tivessem obtido. Receberá, quase que unânime, a resposta negativa. Indaga, então, se alguma forma a técnica se prestaria para identificar alguma solidariedade, pois não é difícil muitos perceberem que há muito egocentrismo na obtenção do autógrafo, mas não em sua doação. 


Conclusão: Embora todos se mostrassem ávidos em obterem autógrafos, tiveram que também oferecer o seu, como alternativa para o recebimento. Não demorará muito e o grupo será levado a perceber que a mensagem da técnica é ensinar que toda conquista pressupõe doação, e que sem a ajuda de nossa espontaneidade pouco pode ser obtido.

DINÂMICAS DE INTEGRAÇÃO PARA OS PRIMEIROS DIAS DE AULA

No próximo mês inicia mais um ano letivo nas Escolas Municipais e Estaduais de Parintins e estava lendo sobre dinâmicas para utilizar com os alunos no primeiro dia de aula  e encontrei algumas que vão me ajudar e poderá ajudar a vocês leitores. 

Dinâmica: Procurando um coração...
Material Necessário: Corações de cartolina cortados em duas partes de forma que uma delas se encaixe na outra.
Cada coração só poderá encaixar em uma única metade.
Distribuir os corações já divididos de forma aleatória. Informar que ao ouvirem uma música caminharão pela sala em busca de seu par.
Quando todos encontrarem seus pares, o educador irá parar a música e orientar para que os participantes conversem.
OBS.: Você poderá utilizar palavras nos corações que representem valores ou de acordo com o assunto a ser desenvolvido.
  
Dinâmica de integração
Objetivo: Oportunizar um maior conhecimento de si mesmo e facilitar melhor relacionamento e integração interpessoal.

Material necessário: Lápis e uma folha de papel em branco para todos os participantes.

Tamanho do grupo: Trinta a quarenta pessoas, aproximadamente.

Tempo exigido: Uma hora, aproximadamente.

Ambiente físico: Uma sala, com carteiras, suficientemente ampla, para acomodar todos os participantes.

Descrição da dinâmica:

1. O facilitador explicita o objetivo e a dinâmica do exercício.

2. Em continuação, pede que cada um escreva, na folha em branco, alguns dados de sua vida, fazendo isso anonimamente e com letra de fôrma, levando para isso seis a sete minutos.

3. A seguir, o facilitador recolhe as folhas, redistribuindo-as, cabendo a cada qual ler em voz alta a folha que recebeu, uma por uma.

4. Caberá ao grupo descobrir de quem é, ou a quem se refere o conteúdo que acaba de ser lido, justificando a indicação da pessoa.

5. Após um espaço de discussão sobre alguns aspectos da autobiografia de cada um, seguem-se os comentários e a avaliação do exercício.

*Extraída do livro: “Relações Humanas Interpessoais, nas convivências grupais e comunitárias”, de Silvino José Fritzen, Editora Vozes


TÉCNICA DO ABRAÇO
Participantes: Indeterminado (todos os que estiverem participando)Frase: "Quanta coisa cabe em um abraço."
Objetivos:
• criar uma certa intimidade e aproximação com os colegas;
• avaliar o sentimento de exclusão de quem está com o balão;
• sentir que precisa da colaboração do outro para não ser "atingido" pelo balão.
Observação: ABRAÇO (do dicionário): demonstração de carinho, de amizade, acolhimento, ligação, fusão, união. ABRAÇAR: apertar com os braços, entrelaçar-se, ligar-se, unindo-se. (Deixar claro a importância de um abraço a quem precisa e entre o próprio grupo = UNIÃO).
OBS 2: levar bexigas e CD.
Descrição: Abraçar o colega encostando o peito e contando até três para trocar de "par".Um participante fica de fora com um balão que deverá encostar no peito de alguém"disponível" que assumirá o seu lugar ficando com o balão.Para que não seja encostado o balão, o abraço deverá ser forte e bem próximo e a troca de pares deverá ser rápida.

Dinâmica: EMPRESTANDO O LÁPIS

Objetivo: Mostrar a importância da partilha e a união entre as crianças.
Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Lápis de cor e desenho impresso.- Pedir para que as crianças tragam para o próximo encontro um lápis de cor.
Importante: Cada criança deve trazer apenas UM lápis. Se a professora ver que a criança trouxe a caixa com mais cores, pedir para que a criança escolha a cor que mais gosta.
- A professora deve trazer impresso em papel um desenho para as crianças colorirem. O ideal é uma folha para cada criança. Na folha deverá ter o mesmo desenho duas vezes.
Descrição: Distribui-se uma folha para cada criança, pedindo que elas pintem apenas um desenho e com a lápis que trouxe. O desenho vai ficar com uma tonalidade apenas.
Quando as crianças terminarem o primeiro desenho, pede-se que inicie o segundo, mas agora elas não irão pintar somente com as cores que elas trouxeram e sim que emprestem o lápis do outro amigo para colorir o desenho, assim cada criança irá emprestar o lápis de um amigo para colorir e no final todos terão um trabalho colorido.
Conclusão: O primeiro desenho ficou com uma cor uniforme, com isso acabou ficando feio, esquisito. Mas quando eles emprestaram o lápis do amiguinho, o desenho ficou mais bonito, colorido.Com isso deve-se mostrar a criança que elas precisam se unir e se ajudarem mutuamente, explica-se que quantas outras crianças pobres que não tem o que eles tem, por exemplo, brinquedos, comidas etc. Sendo assim, diante de nossas possibilidades, devemos dar um pouquinho daquilo que temos.


Fonte: http://profgege.blogspot.com/2009_01_01_archive.html


Também podem utilizar algumas outras dicas postadas neste blog!
http://blogcienciae.blogspot.com.br/2011/02/dinamicas.html
http://blogcienciae.blogspot.com.br/2012/02/dinamica-autografos.html