10 de jan. de 2011

A segunda revolução das pílulas

Pesquisas já mostraram que o ciclo menstrual influencia a sexualidade humana. Mas será que o uso de pílulas anticoncepcionais, que atuam diretamente sobre esse ciclo, pode afetar a seleção de parceiros? Jerry Borges levanta a questão. 
Por: Jerry Carvalho Borges
Publicado em 07/01/2011 
 


As pílulas anticoncepcionais, amplamente disseminadas desde a década de 1970, trouxeram vários benefícios para as mulheres, apesar de alguns riscos associados ao seu consumo. (foto: Wikimedia Commons – CC BY NC 2.0)
O emprego de métodos contraceptivos modernos, principalmente as pílulas anticoncepcionais, amplamente disseminadas desde a década de 1970, é responsável por uma grande revolução para a humanidade, pois reduziu o número de gestações indesejadas e o total de mortes maternas.
Desde a sua adoção, esse método contraceptivo tem permitido às mulheres um controle sobre a sua fertilidade e a possibilidade de ter, de forma segura, um número maior de parceiros sexuais.
As pílulas anticoncepcionais também tornaram possível controlar a taxa de natalidade da população, programar melhor as gestações e mesmo interromper, de forma relativamente simples, o ciclo reprodutivo feminino.
O uso disseminado de pílulas anticoncepcionais também tem sido responsável por elevar o nível de escolaridade feminina
Cientistas sociais consideram que o uso disseminado de pílulas anticoncepcionais também tem sido responsável por elevar o nível de escolaridade feminina, contribuindo, assim, para o crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho.
Além disso, o uso de pílulas anticoncepcionais traz benefícios à saúde feminina, pois diminui os riscos de câncer ovariano em cerca de 40% e os de câncer no endométrio em torno de 50%.
Por outro lado, existem alguns riscos associados ao consumo de anticoncepcionais orais. O seu emprego frequente pode aumentar os riscos de câncer de mama e, quando associado com o fumo (principalmente em mulheres jovens), pode elevar as ocorrências de doenças cardiovasculares.
Contudo, deve-se considerar que esses riscos são pouco significativos perto dos benefícios proporcionados pelo uso das pílulas anticoncepcionais.
Mais nformações aces se o site: http://cienciahoje.uol.com.br/colunas/por-dentro-das-celulas/a-segunda-revolucao-das-pilulas 



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