A Igreja Católica Romana celebra a 8 de Dezembro o dia da Imaculada Conceição de Maria Santíssima. É uma festa que se situa no início do Ano litúrgico, no Tempo do Advento, iluminando o caminho da Igreja rumo ao Natal do Senhor. A solenidade di dia 8 de Dezembro tem como fundo o ícone bíblico da Anunciação, na qual ecoa a misteriosa saudação do Anjo: «Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo» (Lc 1, 28). «Cheia de graça»! Eis Maria, do modo como Deus a idealizou e quis desde sempre, no Seu imperscrutável desígnio: uma criatura totalmente repleta de amor divino, bondade, beleza e santidade.
Imaculada Conceição é um dos importantes títulos com que é venerada e cultuada pelos católicos a Virgem Maria. O título litúrgico da Imaculada Conceição que os católicos invocam, professa a prerrogativa concedida unicamente a Nossa Senhora: Maria foi concebida sem a mancha do pecado original desde sua mãe Santa Ana, e nasceu portanto, sem o pecado original. O título expressa portanto que a mãe de Jesus é toda santa, a cheia de graça, desde o momento de sua concepção.
O dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora foi proclamado pelo papa Pio IX, em 1854, com a bula Ineffabilis Deus, resultado da devoção popular aliada a intervenções papais e infindáveis debates teológicos. O calendário romano já devotava uma festa em seu calendário em 1476; entretanto nos anos 700 esta celebração já existia no Oriente. Em 1570, Pio V publicou o novo Ofício e em 1708 Clemente XI estendeu a festa, tornando-a obrigatória a toda cristandade. Nos quatro anos após a proclamação do dogma por Pio IX, Maria Santíssima apareceu a Bernadette Soubirous dizendo: " Eu sou a Imaculada Conceição" .
Em Portugal, o culto foi oficializado por D. João IV, primeiro rei da dinastia de Bragança, que foi aclamado quando se iniciava a festa de Imaculada Conceição.
Sendo deste então um dos nossos feriados nacionais.
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